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Para além disso havia contas a ajustar depois dos dolorosos 10-1 da temporada anterior, mas o que ninguém esperava era que esse acerto fosse feito tão rapidamente e da forma fantástica que foi.
 
Para além disso havia contas a ajustar depois dos dolorosos 10-1 da temporada anterior, mas o que ninguém esperava era que esse acerto fosse feito tão rapidamente e da forma fantástica que foi.
  
O Sporting alinhou com: [[João Azevedo]]; [[Jurado]] e [[Mário Galvão]]; [[Manecas]], [[Rui Araújo]] e [[Paciência]]; [[Mourão]], [[Pireza]], [[Soeiro]], [[Heitor]] e [[João Cruz]].
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O Sporting alinhou com: [[João Azevedo]]; [[Jurado]] e [[Mário Galvão]]; [[Manecas]], [[Rui Araújo]] e [[Paciência]]; [[Mourão]], [[Pireza]], [[Soeiro]], [[Heitor Nogueira|Heitor]] e [[João Cruz]].
  
 
Quando [[João Cruz]] inaugurou o marcador aos 33 minutos nada fazia prever a goleada que se avizinhava, mas a cinco minutos do intervalo [[Soeiro]] fez o 2-0 e três minutos depois [[João Cruz]] bisou fixando em 3-0 o resultado da 1ª parte.
 
Quando [[João Cruz]] inaugurou o marcador aos 33 minutos nada fazia prever a goleada que se avizinhava, mas a cinco minutos do intervalo [[Soeiro]] fez o 2-0 e três minutos depois [[João Cruz]] bisou fixando em 3-0 o resultado da 1ª parte.

Revisão das 20h31min de 30 de novembro de 2020

No dia 4 de Abril de 1937 o Sporting Clube de Portugal recebia o FC Porto no Campo Grande, em jogo a contar para a 10ª jornada da I Liga, numa altura em que a competição não estava a correr bem a nenhuma das equipas, principalmente aos portistas que tinham acabado de perder por 3-0 em Setúbal. Na mesma linha, o Sporting também vinha duma derrota em casa com o Belenenses que na altura discutia o 1º lugar com o Benfica.

Apesar disso vários factores apimentavam este confronto que já era um clássico, o principal dos quais era a presença de Joseph Szabo no banco dos Leões, ele que tinha acabado de ser contratado pelo Presidente Joaquim Oliveira Duarte, em jogada de antecipação ao FC Porto que se preparava para recuperar o treinador húngaro, que já tinha feito história naquele Clube.

Para além disso havia contas a ajustar depois dos dolorosos 10-1 da temporada anterior, mas o que ninguém esperava era que esse acerto fosse feito tão rapidamente e da forma fantástica que foi.

O Sporting alinhou com: João Azevedo; Jurado e Mário Galvão; Manecas, Rui Araújo e Paciência; Mourão, Pireza, Soeiro, Heitor e João Cruz.

Quando João Cruz inaugurou o marcador aos 33 minutos nada fazia prever a goleada que se avizinhava, mas a cinco minutos do intervalo Soeiro fez o 2-0 e três minutos depois João Cruz bisou fixando em 3-0 o resultado da 1ª parte.

A 2ª parte começou com um golo para cada lado, primeiro foi Pireza a fazer o 4-0 para no minuto seguinte Pinga reduzir, reacendendo as esperanças dos portistas que Pireza, João Cruz e Soeiro se encarregariam de apagar rapidamente com três golos de rajada fixando o resultado num já saboroso 7-1 quando ainda faltavam cerca de 30 minutos para o fim do jogo.

A vingança estava ali mesmo à mão de semear e os Leões pareciam decididos a devolverem a goleada da época anterior, mas de repente a fonte parecia ter secado e foi preciso esperar pelos últimos cinco minutos do jogo para que Soeiro fixasse o resultado final tornando-se no primeiro jogador a marcar 4 golos num clássico.

No fim ainda ficou a faltar um golo para arredondar o resultado e acertar bem as contas mas os sportinguistas sempre podiam dizer que naquele dia tinham sido onze contra onze até ao apito final.

Ficha do Jogo

To-mane 21h55min de 14 de Outubro de 2008 (WEST)