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Revisão das 21h32min de 19 de novembro de 2014
Uma época desastrada
Em 1948 o Sporting reforçou-se com Maximiano Rola e Duarte Patrício, dois jovens que tinham sido Campeões Regionais de Fundo, o primeiro na categoria de Amadores e o segundo no escalão de Juniores, mantendo a espinha dorsal da equipa do ano anterior, constituída por João Lourenço, Aristides Martins, Max André Charroin, Eduardo Lopes, Manuel Rocha e João Lúcio, aos quais se juntou Henrique Vera. Para além disso o Sporting recuperou o concurso do italiano Luiz Longo e contratou o francês Paul Pothée, estes exclusivamente para a Volta a Portugal.
Se a época anterior não tinha sido brilhante, esta ainda foi pior. João Lourenço já não tinha o fulgor dos anos anteriores e as vitórias escassearam, pois o resto da equipa também não estava à altura da sucessão do homem que tinha liderado o Ciclismo leonino naquela década.
Assim para a Volta a Portugal o Sporting optou por reforçar a equipa com ciclistas estrangeiros, uma política que de resto nessa temporada foi seguida por quase todos os clubes, mas se os espanhóis se adaptaram com facilidade ás estradas poeirentas e esburacadas de Portugal, os franceses nem por isso.
Foi esse o caso de Paul Pothée, um ciclista credenciado em França mas que foi uma enorme decepção em Portugal, acabando por desistir depois de um episódio caricato, quando no final da etapa de Évora confundiu uma garrafa de água com uma de álcool, que quase despejou de um só golo, indo parar ao hospital.
Mas o francês não foi a única decepção. O seu conterrâneo Max André que também estava inscrito, nem alinhou à partida e o italiano Luiz Longo em quem também se depositavam algumas esperanças, não aguentou a pedalada.
Assim coube ao jovem Maximiano Rola a única nota de destaque para o Sporting nesta competição, quando ganhou a etapa que terminou em Setúbal, o que acabou por ser um justo prémio para o ciclista leonino, numa tirada decisiva, onde ajudou Fernando Moreira a resolver esta Volta a seu favor.
Secção do Ciclismo
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