Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. {{Dados do jogador |nome =José de Sousa Cintra |data_nascimento =26 de Outubro de 1944 |naturalidade =Raposeira - Vila do Bispo |pais =Portugal |posicao =Presidente |imagem =[[Imagem:Scintra.jpg|270x160px]] [[Imagem:Cintra18.jpg|270x160px]] }} José Sousa Cintra nasceu no seio de uma família humilde da aldeia da Raposeira, no Algarve, e cedo começou a trabalhar, nomeadamente a vender caracóis. Com apenas 15 anos foi trabalhar para Lisboa como ascensorista no Hotel Tivoli, emprego que acumulou com o de venda de aguarelas, actividade que lhe permitiu ganhar muito dinheiro. Nessa altura entrou como voluntário para a Marinha, que serviu durante quatro anos. A seguir à Revolução de Abril de 1974 foram-lhe expropriados alguns bens, mas Sousa Cintra graças à sua capacidade empreendedora, tornou-se num empresário de sucesso, principalmente no ramo das águas. Foi eleito Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]] a 23 de Junho de 1989, quando na sequência da [[A crise de 1989|maior crise da história do Clube]], e apesar de só ter feito seis dias de campanha, concorreu e ganhou [[As eleições de 1989|uma das mais participadas eleições de sempre]], recebendo 63,6% dos votos dos sócios leoninos e derrotando assim de uma forma clara os outros três concorrentes, entre os quais estava [[Jorge Gonçalves]], o seu antecessor. Tomou posse no dia 1 de Julho de 1989 e [[Cintra sem oposição|seria reeleito em 1991 e 1993]], em ambos os casos sem oposição, prolongando assim o seu mandato até 2 de Junho de 1995. Foram seis anos que ficaram marcados pelo seu estilo popular e muito diferente daquilo que tinha sido a matriz habitual dos dirigentes do Sporting até aí, o que se compreende atendendo às raízes deste Presidente, que nada tinham a ver com a tradicional linha aristocrática do Clube. Começou por segurar os jovens [[Luís Figo]] e [[Emílio Peixe|Peixe]], que ao que se dizia estavam a caminho do Benfica, e apostou na contratação de alguns grandes jogadores, tentando tudo para que o Sporting voltasse a ser Campeão Nacional de futebol, e escolhendo treinadores de prestigio como [[Marinho Peres]] que levou o Clube a uma meia-final da Taça UEFA, [[Bobby Robson]] que seria despedido após uma decepcionante derrota na Áustria, uma decisão que mais tarde Sousa Cintra considerou como o seu maior erro, e [[Carlos Queirós]] que colocou a equipa a jogar um grande futebol, mas falhou nos grandes momentos. Nas modalidades conseguiu parcialmente estancar o êxodo dos principais atletas do Clube, e na sua gerência o Sporting ganhou pela terceira vez a Taça das Taças de Hóquei em Patins, e recuperou a hegemonia no Corta-Mato, ganhando pela segunda vez seis Taças dos Campeões Europeus desta especialidade, consecutivas, numa altura em que os [[Gémeos Castro]] eram as grandes figuras do [[Atletismo]] leonino. Isto para além de um tri-Campeonato Nacional em Voleibol. Foi também Sousa Cintra quem inaugurou o [[Museu do Sporting#Museu - Sala dos Troféus|Museu do Sporting]] no [[Estádio José Alvalade]]. Mas a verdade é que nunca conseguiu atingir os desejados sucessos no Futebol, e em 1995 quando a sua imagem já estava algo desgastada junto dos sócios, depois de muitas batalhas perdidas, resolveu não se recandidatar à Presidência do Clube, abrindo assim caminho para a entrada no Sporting de uma nova geração de dirigentes, que ficou conhecida como o "[[Projecto Roquete]]". Assim acabou por assistir à conquista da Taça de Portugal de 1995, poucos dias depois de ter abandonado a Presidência, mas não foi esquecido na hora da festa. Foi distinguido por duas vezes com o [[Prémio Stromp]] na categoria Dirigente, em 1990 e 1993. Voltou então a dedicar-se em exclusivo à atividade de empresário, agora no ramo das cervejas, apostando também no mercado do Brasil. Em junho de 2018 na sequência da [[A crise de 2018|crise]] que o Sporting atravessava, regressou às lides diretivas integrando [[a Comissão de Gestão 2018|a Comissão de Gestão]] que assumiu interinamente os comandos do Clube, sendo nomeado Presidente da SAD leonina. De imediato decidiu não cumprir o contrato recentemente assinado com o treinador sérvio Sinisa Mihajlovic, para logo de seguida anunciar o regresso de [[José Peseiro]] ao comando do Futebol leonino, ao mesmo tempo que dava início ao complicado processo de negociações com os 9 jogadores que tinham rescindido unilateralmente os seus contratos com o Sporting, tendo conseguido concretizar o regresso de [[Bruno Fernandes]], [[Bas Dost]] e [[Rodrigo Battaglia]]. Foram também dispensados ou emprestados 42 jogadores e feitas algumas contratações cirúrgicas, destacando-se aqui o regresso de [[Nani]], ao mesmo tempo que se vendeu o passe de [[Cristiano Piccini]] e se chegou a acordo com o Betis de Sevilha para a venda de [[William Carvalho]]. No dia 8 de Setembro realizaram-se as eleições que puseram termo ao mandato de Sousa Cintra na SAD, que passou o testemunho com orgulho e a convicção de ter cumprido a sua missão e debaixo de um coro de elogios pela sua dedicação e pelos resultados obtidos. [[Usuário:To-mane|To-mane]] 09h37min de 26 de Setembro de 2008 (UTC) [[Categoria:Presidentes]] Predefinição utilizada nesta página: Predefinição:Dados do jogador (ver código-fonte) Voltar para Sousa Cintra.