Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. [[Imagem:Chama-da-Pátria-1955.jpg|thumb|200px|right|<center>O Presidente do Sporting [[Góis Mota]] na Chama da Pátria em 1955, em Lisboa</center>]] [[Imagem:Chama-da-Pátria-1958.jpg|thumb|200px|right|<center>Cerimónia da Chama da Pátria em 1958 na Batalha</center>]] [[Imagem:Chama-da-Pátria-1970.jpg|thumb|200px|right|<center>Desfile da Chama da Pátria em 1970 na Batalha</center>]] A Estafeta Chama da Pátria foi organizada pelo [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] entre 1950 e 1970 a 9 de abril, comemorando a data da Batalha de La Lys, ocorrida na Flandres a 9 de abril de 1918, em que o Corpo Expedicionário Português na Europa sofreu pesadas baixas num ataque do exército alemão, no dia em que se preparava para ser rendido na frente. O objetivo era de prestar homenagem aos combatentes portugueses. A iniciativa partiu da secção de [[Ciclo-Turismo]] do [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]], sub-secção do [[Ciclismo]] criada em [[Ciclismo 1947|1947]], com o patrocínio do jornal O Século e a colaboração da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, sendo pioneiros da iniciativa Armando Costa Rodrigues, César Gomes Ferreira, Manuel Antunes Rojão, Manuel Macedo, e Frederico António. A estafeta Lisboa-Batalha-Lisboa consistia numa caravana formada por ciclistas de diversos clubes, chefiada pelo Sporting. No Mosteiro da Batalha os ciclo-turistas depositavam coroas de flores junto ao túmulo do Soldado Desconhecido, bem como azeite para alimentar a "Chama da Pátria". O cortejo, transportando uma tocha acesa na Chama da Pátria, regressava depois a Lisboa, onde se dirigia ao monumento aos Mortos da Grande Guerra situado na Avenida da Liberdade, onde colocava a tocha e guardava um minuto de silêncio. A estafeta foi ganhando relevo com o passar dos anos, com cada vez mais clubes a participar, e com a organização a deixar a secção de [[Ciclo-Turismo]] e a ser assumida pela [[Direção]] do Sporting. A execução da estafeta em si, manteve-se a cargo dessa secção do Clube. Assim, a partir de 1952 a cerimónia em Lisboa passou a ser acompanhada por membros da [[Direção]] do Sporting, com o Vice-Presidente [[Góis Mota]] a estar presente nesse ano. Poucos anos depois [[Góis Mota]], já Presidente do Clube, chefiava a delegação na Batalha, onde as cerimónias foram também ganhando dimensão, com extensas comitivas incluindo personalidades militares e de outras instituições, e evocações aos Soldados Desconhecidos da Flandres e de África sepultados no Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Em 1955 o discurso, anteriormente proferido pelos ciclistas, foi proferida por Góis Mota, e no ano seguinte passaram a estar presentes também representantes de Ligas dos Combatentes estrangeiras. A partir de 1961 a Estafeta Chama da Pátria ganhou uma nova dimensão, eventualmente devido ao início das guerras nas então colónias. A comitiva, no regresso da Batalha, começou a realizar paragens noutras localidades, como em Aljubarrota e Alcobaça, com a presença de individualidades locais. Atletas de outras modalidades, inclusive do [[Futebol]], associaram-se à estafeta. A última edição ocorreu em 1970, não se conhecendo as razões do fim desta iniciativa. [[Categoria:Outros]] Voltar para Estafeta Chama da Pátria.