Mostrar código-fonte de Mário Wilson

{{Dados do jogador
|nome            =Mário Wilson
|data_nascimento =17 de Outubro de 1929
|naturalidade    =Lourenço Marques, Moçambique
|posicao         =Avançado
|imagem          =[[Imagem:Mario_Wilson.jpg|270x160px]]
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Mário Wilson começou a jogar futebol na equipa "Os Fura Redes", formação sem cariz oficial, com sede em sua casa e dirigida pelos seus irmãos. Praticava também outras modalidades como o basquetebol, atletismo e voleibol. Foi porém no futebol que se notabilizou.

Oficialmente, começou a jogar no Desportivo de Lourenço Marques e mais tarde no Clube Indo - Português, onde teve uma passagem fugaz.

[[Imagem:Mario_Wilson2.jpg|thumb|left|Pontapé de bicicleta: Sporting CP - Atlético CP, em 1949/50]]
Com apenas 19 anos de idade, Mário Wilson ingressou no Sporting, rotulado como substituto de [[Peyroteo]] que havia terminado a carreira. Logo na primeira temporada foi o melhor marcador dos Leões no Campeonato Nacional, com 23 golos apontados. Porém, enquanto na primeira temporada foi titular indiscutível, na segunda época a sua utilização não foi tão regular, passando mesmo alguns períodos pela equipa de reservas. 

No cômputo geral, Mário Wilson jogou no Sporting entre 1949 e 1951, fazendo 40 jogos e 37 golos. Sagrou-se ainda Campeão Nacional na temporada de [[1950/51]].

Em 1951/52, foi estudar para a cidade de Coimbra e, numa transferência rodeada de alguma polémica, acabou por ingressar na Académica de Coimbra, onde passou a jogar como defesa. Foi ao serviço deste clube que jogou até pendurar as botas, em 1963.

Ainda ao serviço da Académica, iniciou uma longa carreira de treinador, levando os estudantes a um fantástico segundo lugar no campeonato e a mais uma final da Taça de Portugal. Mas foi ao serviço do Benfica que o "Velho Capitão", como ficou conhecido, teve os seus pontos mais altos, ao ser o primeiro treinador português campeão nesse clube e ao ganhar duas Taças de Portugal.

Como treinador da Selecção Nacional criou, na primeira metade do apuramento para o Europeu de 1980, uma onda de euforia como há muito não se via, graças a uma vitória na Áustria (2-1) seguida de outra em Lisboa com a Escócia (1-0). No entanto, a sina portuguesa dos não-apuramentos não seria quebrada e uma derrota em casa com a Áustria (1-2) deitaria tudo por terra, pelo que o trabalho de Mário Wilson não teve o brilho que talvez merecesse.

A sua passagem pela Selecção Nacional ficou também marcada por uma enorme polémica envolvendo José Maria Pedroto e Pinto da Costa, já que, em Setembro de 1979, Mário Wilson convocou nove jogadores portistas para o particular com a Espanha, em Vigo, a oito dias do AC Milan - FC Porto, da segundo eliminatória da Taça dos Campeões.

[[Categoria:Jogadores]]