Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. {| style="width:100%; border:1px solid #cccccc; -moz-border-radius:10px; background:#E1EFC2; text-align: center;" |width=25%|Gerência anterior:<br>'''[[A Gerência 1958]]''' |width=50%| |width=25%|Gerência seguinte:<br>'''[[A Gerência 1960/61]]''' |} No dia 15 de Dezembro de 1958, foi eleita uma nova a Direção que tomou posse no dia 7 de Janeiro de 1959 com a seguinte constituição: {|class="wikitable sortable" style="text-align:center" width=100% |- |- ! width=45% |Cargo ! width=37% |Nome ! width=18% |Observações |- |Presidente||[[Brás Medeiros|Guilherme Braga Brás Medeiros]]|| |- |Vice Presidente para as Relações Externas||[[António Rendas|António Dolores Rendas]]|| |- |Vice Presidente para as Actividades Desportivas||[[José Carvalhosa|José Félix Alves Carvalhosa]]|| |- |Vice Presidente para as Actividades Administrativas||Augusto Ventura Mateus|| |- |Director-Secretário||Mário José da Silva Garcia|| |- |Director-Tesoureiro||José Lúcio da Silva|| |- |Director-Contabilista||António Alexandre Pereira da Silva|| |- |Director das Actividades Desportivas||[[Jorge Planas Almasqué]]|| |- |Director das Actividades Desportivas||[[Oliveira Martins|Eduardo Oliveira Martins]]|| |- |Director das Instalações Desportivas||Felisberto Lopes Vaz|| |- |Director das Instalações Sociais||Gentil Daniel Ribeiro Martins|| |- |Suplente||Álvaro Francisco Torres de Andrade e Silva|| |- |Suplente||Romeu Adrião da Silva Branco|| |- |} [[Ficheiro:Brasmedeiros60.JPG |thumb|<center>Brás Medeiros, o Presidente da mudança</center>]] [[Ficheiro:Agabril59.JPG|thumb|<center>A Assembleia Geral de Abril de 1959</center>]] [[Ficheiro:Pele em alvalade.JPG |thumb|<center>Pelé em Alvalade</center>]] [[Ficheiro:juanseminario.jpg|thumb|<center>Seminário, a grande contratação</center>]] [[Brás Medeiros]] iniciou o seu mandato prometendo um implacável regime de austeridade de forma a restabelecer o equilíbrio perdido, garantindo também que iria distinguir a verdadeiras práticas amadoras das não o eram, em obediência aos saudáveis princípios da dignidade e da disciplina. Para começar foram eliminadas as comissões que tinham autonomia administrativa, nomeadamente a que geria o [[Estádio José Alvalade]], enquanto o [[Jornal Sporting]] foi suspenso em virtude dos seus crónicos prejuízos, o que logo gerou alguma contestação numa altura em que os Sportinguistas se queixavam de uma comunicação social parcial, pelo que sentiam a necessidade de ter um órgão que defendesse o Clube, havendo mesmo quem sugerisse que se aumentasse o preço do jornal para o manter vivo. Na prática esta última medida resultou apenas numa poupança de 125 contos, mas no geral a política implementada foi bem sucedida. Em Abril realizou-se uma Assembleia-Geral para apresentação das contas d[[a Gerência 1958]], altura em que o Presidente cessante foi confrontado com os resultados apresentados depois de ter prometido uma gestão financeiramente rigorosa, isto para além dos casos que afetaram o [[Futebol]] do Clube que atravessava uma crise com a equipa principal a terminar no 4º lugar do Campeonato depois do título conquistado em [[1957/58]]. Nessa altura já [[Enrique Fernandez]] fora despedido, ele que tinha começado a renovação de uma equipa em fim de ciclo, mas com resultados pouco animadores, assim quando esta Gerência tomou posse estava na ordem do dia a discussão sobre a necessidade de profissionalizar totalmente o Futebol e de estancar os gastos com as secções amadoras. De resto o rumo traçado era claro no sentido de se conseguir uma exploração não deficitária e ao mesmo tempo construir uma equipa de Futebol à altura das responsabilidades e tradições do Sporting, o que passava também pela realização de jogos com clubes estrangeiros como fonte de rendimentos, o que foi conseguido com sucesso desportivo e financeiro, havendo a destacar [[Pelé em Alvalade|a passagem do Santos de Pelé por Alvalade]]. Assim em relação ao ano anterior houve um aumento de receitas superior a 150 contos, atingindo-se um valor total de cerca de 8663 contos, contra despesas de um pouco mais de 6910 contos, uma redução de quase 2000 contos em relação ao ano anterior, o que significava um saldo positivo de mais de 1752 contos, que no final do exercício se fixou nos 113635$, pois foram investidos 2040 contos na reestruturação do plantel do futebol profissional, aos quais há a abater 401500$ da cedência de jogadores que não interessavam. No essencial estes ganhos foram obtidos na exploração da actividade desportiva (cerca de 1400 contos) e do campo atlético (cerca de 700 contos), num ano em que os gastos gerais atingiram os 1210 contos. Neste ano a actividade desportiva do Clube teve um saldo negativo de mais de 3100 contos, 2100 dos quais eram referentes ao [[Futebol]], que custou mais de 5100 contos, contra 3000 contos de receitas, sendo que o [[Atletismo]] e o [[Ciclismo]] continuavam a ser as outras modalidades com maiores custos, numa área onde o Sporting gastou 1137 contos, o que mesmo assim significava uma redução de quase 400 contos em relação aos custos com as modalidades amadoras no ano anterior. No [[Futebol]] no inicio da [[1959/60|nova época]] a Direcção de [[Brás Medeiros]] apostou em [[Fernando Vaz]], um jovem treinador português em ascensão, e na contratação de alguns jogadores estrangeiros com qualidade, como eram os casos dos brasileiros [[Fernando Puglia]] e [[Lúcio]] e do peruano [[Seminário]], tendo também estado em cima da mesa o nome do brasileiro Evaristo Macedo que jogava no Barcelona, tudo com o objectivo de formar uma equipa forte que honrasse a herança dos "[[Cinco Violinos]] ", pelo que o grau de exigência era muito elevado, de tal forma que [[1960-01-17 Académica – SPORTING|um empate em Coimbra]] aliado a algumas exibições menos conseguidas levaram ao despedimento do treinador quando a equipa estava a apenas 1 ponto do Benfica, mas os resultados dessa "chicotada psicológica" não foram os desejados. Desportivamente este não foi um ano brilhante, mas se no [[Futebol]] apenas se ganhou o Regional de Reservas, o [[Atletismo]] continuou a consolidar a sua posição de liderança, agora também alargada ao sector feminino, enquanto [[Ténis de Mesa]], [[Voleibol]], [[Basquetebol]] e [[Badminton]] também somaram alguns títulos, sem esquecer o [[Motorismo]] que teve um ano muito positivo e o [[Andebol]] que estava em fase de remodelação. Pelo contrário o [[Ciclismo]] continuou abaixo das expectativas mínimas, de tal forma que o encerramento da secção esteve em cima da mesa, mas no fim optou-se por uma integral reforma desta modalidade histórica no Clube. A [[Natação]] e a [[Ginástica]] continuavam a debater-se com o problema da falta de instalações, enquanto [[Hóquei em Patins]], [[Râguebi]], [[Tiro]], [[Tiro com Arco]], [[Pesca Desportiva]] e [[Xadrez]] eram as restantes modalidades praticadas no Clube, mas que não tiveram grandes resultados. Nesta Gerência que terminou em 22 de Março de 1960 foram tomadas algumas decisões estruturantes para o futuro do Clube com destaque para a decisão de hipotecar a prédio da Rua do Passadiço para posterior venda do mesmo, no sentido de assegurar verbas que permitissem a instalação da Sede no [[Estádio José Alvalade]] e conclusão das obras projectadas para aquela estrutura, nomeadamente o fecho do anel. Simultâneamente foi realizado um empréstimo interno que em 31 de Dezembro de 1959 já tinha atingido os 458 contos. Nessa altura o [[Sporting Clube de Portugal]] tinha 22791 sócios, mais 1250 de que há um ano atrás, que geravam uma receita de quase 4330 contos, dispondo também de 67 [[Filiais]] e 10 [[Delegações]] espalhadas por todo o mundo. Foi também no final do ano de 1959 que foi eleito [[o quinto Conselho Geral]]. Há ainda a assinalar uma digressão aos Açores e à Madeira. [[Utilizador:To-mane|To-mane]] 15h32min de 29 de Outubro de 2011 (WEST) [[Categoria:Direcções|1959]] Voltar para A Gerência 1959.