Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. {{construção}} {| style="width:100%; border:1px solid #cccccc; -moz-border-radius:10px; background:#E1EFC2; text-align: center;" |width=25%|Gerência anterior:<br>'''[[A Gerência 1960/61]]''' |width=50%| |width=25%|Gerência seguinte:<br>'''[[A Gerência 1962/63]]''' |} No dia 20 de Abril de 1961 foi eleita uma nova a Direcção, que tomou posse em 10 de Maio, com a seguinte constituição: {|class="wikitable sortable" style="text-align:center" width=100% |- |- ! width=45% |Cargo ! width=37% |Nome ! width=18% |Observações |- |Presidente||[[Gaudêncio Costa|Gaudêncio Luís da Silva Costa]]|| |- |Vice Presidente para as Relações Externas||Jorge Grave Leite|| |- |Vice Presidente para as Actividades Desportivas||João Rebelo Marques de Almeida|| |- |Vice Presidente para as Actividades Administrativas||[[Nunes dos Santos|José Nunes dos Santos]]|| |- |Director-Efectivo||Rui de Melo Robalo Cardoso|| |- |Director-Efectivo||Eduardo Machado Gouveia|| |- |Director-Efectivo||Joaquim Lourenço Bernardo|| |- |Director-Efectivo||Astério Sousa Raposo Vasconcelos|| |- |Director-Efectivo||Mário Cunha|| |- |Director-Efectivo||António José Soeiro e Silva|| |- |Director-Efectivo||Alberto Henriques Lourenço|| |- |Suplente||Augusto dos Santos Mafra Mendes|| |- |Suplente||José dos Santos Beco Júnior|| |- |} [[Ficheiro:Os1961.JPG|thumb|<center>Os novos Órgãos Sociais</center>]] [[Gaudêncio Costa]] era o Presidente da Federação Internacional de Patinagem e um dirigente com muito prestigio no [[Hóquei em Patins]], a única modalidade onde Portugal estava entre os melhores do mundo, mas mesmo assim foi com alguma surpresa que foi designado pelo [[Conselho Geral]] para a Presidência do [[Sporting Clube de Portugal]], embora fosse acompanhado por [[Palma Carlos]], um verdadeiro peso pesado do dirigismo sportinguista, que regressava à Presidência da Mesa da Assembleia Geral e por [[Campos Figueira]] que se mantinha na liderança do [[Conselho Fiscal]]. No momento da sua eleição o novo Presidente do Sporting prometeu dar especial atenção ao [[Futebol]], numa altura em que o Benfica acabara de se sagrar Campeão Europeu, ao mesmo tempo que o desfecho d[[o caso Eusébio]] também fora favorável às pretensões encarnadas, mas a verdade é que as medidas tomadas foram no sentido contrário às da Direcção anterior, com um emagrecimento das despesas que passou essencialmente pela dispensa de vários jogadores estrangeiros, nomeadamente [[Seminário]] e [[Fernando Puglia]], que sendo os mais caros eram também os melhores, pelo que ficaram na Europa, enquanto [[Vadinho]], [[Faustino Pinto]] e [[Aníbal Saraiva]] regressaram ao Brasil. Para compensar estas saídas apenas foram contratados o avançado brasileiro [[Pacotti]] e o guarda-redes [[Libânio Avelar]], depois de mais uma vez ter falhado o regresso de [[Carlos Gomes]]. Era a hora de se apostar na prata da casa, pois agora a ideia de imitar o Real Madrid e construir uma grande equipa formada por estrelas do futebol mundial, era considerada incompatível com a realidade dos clubes portugueses, que precisavam de uma época inteira para arrecadarem as receitas que em Espanha se obtinham num só grande jogo. Outra herança da [[A Gerência 1960/61|Direcção anterior]] foi o problema do treinador. [[Jaime Duarte]] tinha chegado a acordo com o prestigiado técnico Gyorgy Orth, para a época seguinte, mas a derrota no Barreiro precipitou as coisas e [[Alfredo Gonzalez]] foi despedido sendo substituído por [[Otto Glória]]. Entretanto o responsável pelo Futebol leonino demitiu-se e [[Brás Medeiros]] acabou por não ser reconduzido na Presidência do Sporting, pelo que a nova Direcção ficou com dois treinadores. O húngaro apresentou-se em Lisboa no final de Maio de 1961, mas a Direcção optou por ficar com o brasileiro. [[Otto Glória]] tentou recuperar a equipa e até conseguiu ganhar o prestigiado troféu Tereza Herrera, mas no início da temporada os resultados voltaram a não ser os melhores, pelo que surgiram algumas criticas no [[Jornal do Sporting]], o que não agradou ao técnico brasileiro, que se demitiu afirmando que sem ovos não se faziam omeletas. Em tempos de crise o Sporting optou por entregar a equipa ao seu jovem treinador adjunto [[Juca]], e em boa hora o fez. Em Janeiro de 1961 tinha sido aprovada uma nova lei que visava distinguir claramente o desporto profissional, do amador, pelo que [[Gaudêncio Costa]] avisou que não toleraria falsos amadorismos no Sporting e que os atletas que resolvessem sair do Clube era certamente porque iriam receber algo mais, numa altura em que os ditos atletas amadores passaram a ser livres depois de concluídos os contratos que tivessem assinado, e quando se sabia que havia um clube com dinheiro para despejar nas modalidades ditas amadoras. Apesar disso [[Gaudêncio Costa]] prometeu tudo fazer para ter um bom relacionamento com todos os Clubes e com a comunicação social, algo que a anterior Direcção nunca conseguira. Já sobre as obras e o famigerado projecto de fechar o anel das bancadas do [[Estádio José Alvalade]], o Presidente do Sporting afirmou que iria nomear uma comissão própria para estudar a resolução do problema que passaria sempre pela colaboração da Câmara Municipal de Lisboa. Nas modalidades para além do já habitual [[Atletismo]], desta vez o Andebol também foi Campeão Nacional. Para além de tudo isto esta Gerência que terminou em 26 de Fevereiro de 1962, também foi agitada pelo "caso Carlos Gomes", o polémico guarda-redes que foi suspenso pela Direcção, quando se preparava para regressar a Sporting. [[Utilizador:To-mane|To-mane]] 20h39min de 29 de Outubro de 2011 (WEST) [[Categoria:Direcções|1961/62]] Voltar para A Gerência 1961/62.