Não possui permissão para editar esta página, pelo seguinte motivo: A operação solicitada está limitada a utilizadores do grupo: Utilizadores. Pode ver e copiar o conteúdo desta página. [[Imagem:Basquetebol-Sporting-1974-75-Taça-Portugal.jpg||500px]] [[Imagem:Sporting-Benfica-final-taca-portugal-1975-basquete.jpg||thumb|right|]] Em [[Basquetebol 1974/75|1974/75]] o [[Basquetebol]] do [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]], e na realidade de Portugal, sofreu uma revolução com a chegada de um grupo de jogadores extraordinários, chegados de Moçambique, a maioria do [[Sporting Clube de Lourenço Marques]]. [[Rui Pinheiro]], [[Mário Albuquerque]] e [[Tomané Alves|Tomané]] chegaram ao Sporting em fins de Dezembro, já com o Campeonato Nacional a decorrer, juntando-se a jogadores como [[António Encarnação]], [[Roberto Oliveira|Beto]], [[Carlos Sousa]], [[Manuel Sobreiro]], e [[José Roque]]. O Sporting ficou com uma equipa fortíssima, que no entanto não era de forma alguma imbatível, e perdeu no Campeonato Nacional os dois jogos contra o Benfica. A Taça de Portugal decorreu a partir de maio. O Sporting derrotou primeiro com alguma facilidade o CIF, o Queluz, e o Luso, para encontrar na [[1975-06-01 SPORTING - Porto (basquetebol)|1/2 final o Porto]]. Uma atuação extraordinária de [[Rui Pinheiro]], a marcar 35 pontos, deu a vitória ao Sporting por 11 pontos de diferença. Seguiu-se a final, realizada a [[1975-06-07 SPORTING - Benfica (basquetebol)|7 de junho de 1975]], no Pavilhão da Ajuda. O adversário era precisamente o Benfica. O cinco leonino actuou como um verdadeiro bloco na defesa não dando quaisquer abertas aos avançados contrários, impondo uma velocidade diabólica no ataque, dizimando a defensiva oposta. A marcação homem a homem imposta pelo Sporting perturbou a equipa do Benfica, que nunca encontrou solução para penetrar no garrafão verde branco. No sentido oposto, o Sporting partia rapidamente para o ataque, e com jogadas imaginativas facilmente chegava ao cesto contrário. A razão pela qual a vitória foi por apenas 3 pontos, quando a superioridade do Sporting foi tão grande, foi apenas o americano Harris, que valia pela restante equipa encarnada. Foi sem dúvida ele que equilibrou a partida. De qualquer forma, a vitória do Sporting não teve contestação, devido ao maior discernimento táctico e ao melhor momento físico e técnico doa atletas leoninos. Quase no fim do primeiro tempo, o Sporting chegou a ter 12 pontos de vantagem, mas a entrada de [[António Encarnação]] a substituir [[Rui Pinheiro]] não foi feliz, e ao intervalo o Sporting tinha apenas um cesto de vantagem (38-36). No segundo tempo o marcador oscilou, com vantagem para ambos os lados, mas à medida que o tempo passava o Sporting ganhava ascendente, chegando a 4 pontos de vantagem a 55 segundos do fim. Com o apoio vibrante do público presente no Pavilhão dos Desportos, o Sporting já não podia perder, e assim triunfou, de forma mais ou menos inesperada, numa época repleta de dificuldades para a Secção, que não tinha capitão oficial e que tinha sido corrida do único ginásio que tinha em Alvalade, para dar lugar ao karaté. [[Hermínio Barreto]] viu assim coroado de glória o seu esforço durante a época, em que actuou não apenas como treinador mas como capitão da Secção de facto. [[Carlos Sousa]] foi discreto mas de uma utilidade formidável, sobretudo a defender. [[Mário Albuquerque]] teve uma atuação de alto nível, demonstradora de toda a sua categoria. [[Rui Pinheiro]] não conseguiu repetir a atuação feita contra o Porto na meia final onde tinha sido determinante, mas mesmo assim mostrou toda a sua classe. [[Tomané Alves|Tomané]] foi talvez o melhor jogador em campo, de uma regularidade espantosa, sem a mínima falha. [[Manuel Sobreiro]] deu tudo o que tinha para dar, jogando com uma fibra de verdadeiro leão. Ao derrotar o Benfica, o Sporting conseguiu a sua segunda Taça de Portugal no [[Basquetebol]], dez anos depois da primeira, com inteiro brilho e justiça. [[Categoria: Momentos Desportivos]] Voltar para Uma Taça de Portugal com os "moçambicanos".